Fazer rodadas de captação de investimentos no exterior oferece vantagens que ainda não estão disponíveis no mercado brasileiro. Atualmente no Brasil, existe um movimento bem evoluído de Early Investors, ou anjo-investidores, como são conhecidos, mas ainda existem poucos investidores dos outros estágios em comparação ao ecossistema dos Estados Unidos, por exemplo.
Nesse contexto, apenas startups que estão em estágios iniciais conseguem ter mais opções de fundos para buscar captação. As empresas que já estão nas segunda e terceira rodadas encontram maior dificuldade para conseguir captar dentro do Brasil.
É aí que entra a importância de buscar investimento fora do país. Para as startups que já estão em busca dos “cheques” maiores, o mercado internacional oferece mais opções de fundos investidores e menos burocracia.
A internacionalização da estrutura da empresa é essencial para que os investidores estrangeiros se interessem no negócio. A grande maioria dos investidores nos EUA, por exemplo, não quer assumir o chamado “risco-Brasil”, já que eles não conhecem a legislação brasileira e existem muitas questões burocráticas no Brasil.
Sendo assim, para conseguir receber investimentos no exterior, a startup deve investir em um bom planejamento tributário e societário, identificar quais são os objetivos a curto, médio e longo prazo, e iniciar o processo de restruturação societária fora do país. Os tipos mais comuns são o Delaware FLIP, que é a abertura de empresa no estado de Delaware, nos EUA, ou o FLIP em uma Offshore.
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