Devido à ausência de muitas oportunidades de acesso a crédito em grandes bancos, as startups brasileiras estão voltando os olhares para o mercado de dívida corporativa. Um dos exemplos é a emissão de certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio (CRIs e CRAs).
Existindo um importante mercado de dívida corporativa, diminui o domínio do crédito bancário e pode ser mediador para normalizar em momentos de crise.
Segundo Matéria do Valor Econômico, as operações de dívida estruturada, já comuns nos Estados Unidos, estão aumentando. A possibilidade de empresas crescerem sem diluir a participação dos empreendedores é um grande fator para a expansão desse mercado.
A matéria também destacou que a lei nº 14.195, de melhoria do ambiente de negócios, trouxe a possibilidade de emissão de notas comerciais, que irá beneficiar as empresas que pretendem realizar as primeiras obtenções no mercado de capitais, abrangendo as startups.

América Latina já possui 23 unicórnios
Os investimentos de capital em startups continuam aumentando. Agora, ao menos 23 startups latino-americanas são avaliadas em mais de U$ 1 bilhão, de acordo com relatório divulgado pela plataforma Crunchbase.
Boa parte dos investimentos aconteceram em 2021, quando 15 empresas fizeram séries de incentivos financeiros. O grande destaque ficou com as fintechs, onde o Nubank, banco digital brasileiro, levantou US$ 750 milhões.
Escrito por Marcos Ferreira, assistente de conteúdo da Drummond Advisors
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