O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, na quarta-feira (16), o aumento da taxa Selic em 0,75%, tendo um salto de 3,5 para 4,25 pontos percentuais. O aumento visa conter uma pressão inflacionária, a taxa cresceu pela terceira vez consecutiva desde março.
A decisão de aumentar a taxa básica de juros já era esperada pelo mercado financeiro, de acordo com pesquisa realizada pelo Banco Central (BC), que posteriormente confirmou o aumento de 0,75 ponto percentual.
A Selic, ou taxa básica de juros, é utilizada por bancos públicos e privados para o cálculo de juros. Um dos objetivos da taxa é regular a inflação. O Copom opera com a Selic de acordo com as expectativas econômicas do país e de como o governo pode agir para ocorrer um equilíbrio financeiro.

Fatores como o aumento dos preços das commodities (produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, produzido em larga escala e destinado ao mercado externo), somados a alta do combustível, a crise hídrica e o valor do dólar acabaram elevando inflação nos últimos meses, contribuindo para o aumento da Selic.
Segundo o Banco Central, a atividade econômica brasileira continua mostrando evolução mais positiva do que o esperado, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia do coronavírus. O BC também informou que a próxima reunião do Copom, marcada para os dias 3 e 4 de agosto, foi sinalizada uma continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude, ou seja, a Selic pode sofrer novo aumento.
Para o próximo ano, o BC tem como previsão do mercado financeiro que a taxa Selic fique em 3,78% a.a.
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